Perfil ficcional de uma mulher que ama demais. Procuro descrever minha visão do amor, das relações amorosas e dos meus amores não correspondidos ou platônicos.
Ao ler este livro eu consegui visualizar nas ruas de Fortaleza suas características em sua "belle époque", a influência dos modos de viver da França que ocorreu aqui e em várias partes do Brasil. A autora trouxe a história interessantíssima de sua avó paterna, que a criou desde criança. Maria de Lourdes Hermes Gondim, pianista, professora de música, mãe, avó, dama de sua época que jamais perdeu seus modos herdados e ensinados por sua mãe. Linda Gondim,a autora, nos abre o álbum de fotografia de sua família e nos revela parte da própria história e da história da capital alencariana. A obra é gostosa de ler pela história da pianista e consequentemente da autora e valorosa pela análise sociológica. Vale a pena.
GONDIM, Linda Maria de Pontes. Uma dama da belle époque de Fortaleza: Maria de Lourdes Hermes Gondim: ensaios sobre imaginário, memória e cultura urbana. Fortaleza: Gráfica LCR, 2001.
Escrito por John Green, A Culpa é das Estrelas, é um daqueles
livros que você já sabe que vai chorar ao ler. Fui avisada pelo meu irmão que
falou tão bem do livro e que eu não aguentaria ler sem cair uma lágrima. Contudo,
para minha própria surpresa, não chorei.
O livro trata da história de amor de dois jovens com câncer que se
apaixonam em uma das reuniões de apoio aos doentes. Hazel Grace e Augustus
Waters é, definitivamente, o casal mais fofos de um livro de romance. Eu poderia fazer outro tipo de sinopse, mas...
"Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente rescrita."
Fonte: Google books.
Eles se completam e distanciam em muita coisa: ela é mais realista
e ele mais filosófico, e ainda assim não chega a ser uma contradição, não são
opostos.
Em todos os momentos em que li o livro procurei as estrelas para
culpar a má sorte dos dois.
Em certa parte do livro eles bebem champanhe e o garçom diz que o
inventor desta bebida foi Dom Pérignon e que chamou os outros monges para
experimentar “estou bebendo estrelas”. Mas não eram essas estrelas as culpadas.
Talvez as estrelas não sejam assim tão culpadas... E talvez eles
não tenham tido azar e sim, tirado a grande sorte, de poder amar e ser amado
verdadeiramente por alguém.
Mais lá na frente, perto do fim, uma frase dita por Waters é
crucial:
“Meus pensamentos são estrelas que não consigo arrumar em constelações”
(p.281).
Hatel reclama de um universo que quer ser notado e não se faz de
rogado para tal. Ela está coberta de razão, pois só demos o seu devido valor
quando ele se apresentar rápido e feroz em cima de nós. A morte certa.
Que mais posso dizer?
Decisões felizes do autor em inventar uma linda história.