quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ouvindo o som ao meu redor.

Meu objetivo essa semana foi ouvir os os sons ao meu redor.
O barulho dos carros na rua, alguém fala com outro em voz alta.
O som dos meus passos no corredor.
O som da água ao sair da torneira enchendo uma bacia.
O som do choque que esta causa quando colocadas na mesa.
Ou mesmo quando não tem nenhum som em especial acontecendo.
Pois o silêncio é impossível, para quem tem o poder da audição.
Até quando  achamos que não ouvimos nada,
ouvimos um som contínuo e agudo de dentro de nós mesmo.
Assim, o silêncio possível é aquele que acontece quando não estamos nele.


Esse meu ato de parar para ouvir o som ao meu redor foi inspirados nos filmes que assisti ultimamente ("Half Nelson", "Drive", "Namorados para sempre", "Arquipélago", "Unreleted") e que seguem uma linha de deixar os sons da ação dar a conotação do que se quer passar: tristeza, monotonia, cotidiano, etc.
Nestas cenas não tem música incidente, pois se elas aparecerem direcionarão, talvez, para outra coisa.
Nos filmes esse recurso é muito usado para os dramas, mas acredito que nos filmes de terror e suspense, eles também funcionam bem.

Tento com isso descobrir se, os sons que me rodeiam minha vida que se passa como um filme para mim mesma, é um drama e que tipo de drama seria.
Ou não, talvez eu esteja dramatizando muito as coisas.